As cerejinhas receberam este livro.
Ao ler a parte das máquinas fotográficas antigas e das fotos tiradas num rolo, lembrei-me que não fazíamos ideia como estavam até as tirarmos do envelope entregue pelo fotógrafo, depois de revelado o rolo. Pensei nas selfies, pensei nas minhas fotos de antigamente. Constatei que se ganhou em dinheiro e perfeição. Mas perdeu-se em surpresa e espontaneidade. E também deixámos de pedir ajuda a alguém que passa para nos tirar uma foto. Seguia-se a pergunta “onde é que se carrega?” e a resposta a explicar onde estava o botão milagroso. Depois corríamos para junto dos nossos, sorríamos e fazíamos figas para a foto não ficar tremida, nem nos terem cortado os pés ou a cabeça. Perdeu-se este contacto com alguém que estava sempre ali a jeito e que foi substituído por invenções como o “pau para as selfies”…vá…o selfie-stick.
Lembrei-me de ir ao baú e fui buscar algumas das minhas fotos, tiradas por alguém de nós ou por um desconhecido que estava ali ao lado, e que saíram falhadas. Adoro-as!
E vocês, também têm destes exemplos?
2 Comentários
eduardamaialopes
6 Julho, 2015 às 9:59Bom dia Carla! Eu adoro fotografia muito e acho que é evidente…infelizmente tenho poucas fotos antigas porque para alem de não ter tido máquina fotográfica durante muitos anos, a revelação também era muito cara. Tenho muita pena….agora tenho milhares…
mamã cereja
11 Julho, 2015 às 22:48Eu tive sorte, o meu pai era fã de fotografia, tenho muitas de pequena. Vinga-te agora!